Manejo de Lodo em Estações de Tratamento de Esgoto (ETE)
Os tratamentos de água, quer em ETA´s quer em ETE´s produzem lodos químicos e biológicos de vários tipos que devem ser descartados. O lodo biológico e sua quantidade gerada é função do tipo de reatores usados nos tratamentos aeróbios e anaeróbios.
A destinação da produção de lodo em ETE´s e ETA’s tem várias soluções consagradas, entre os processos de deságue tradicionais citam-se o filtro prensa, filtros de esteira, centrífugas e os leitos de secagem. Mais recentemente, as bolsas de deságue ou sacos geotêxtil prometem simplificar o manejo e baixar significativamente o custo.
Resultados médios dos tipos de deságue em relação ao teor de sólidos atingido e o ciclo de operação
O teor de sólidos atingido pela bolsa desaguadora varia em função do tempo de secagem, temperatura, umidade do ar, etc., mas em geral se considera 15% logo após o deságue e 40% após secagem ao tempo. O usuário pode laçar mão de bolsas maiores com retirada do lodo via retroescavadeira ou similar após a secagem ou optar por sacos menores mais manejáveis inclusive manualmente.
Bolsas Desaguadoras (BD)
O desaguador de lodo pode ser usado para tratamento de lodo primário com origem nos decantadores primários, nos lodos secundários, produzidos durante e após reatores, nos lodos digeridos com 20 a 40 dias de aeração, nos lodos sépticos com 4 a 10 dias de aeração e nos lodos químicos tipo galvânicos e de tratamentos físico-químicos.
Condicionamento e Desague do Lodo
Condicionamento: para se filtrar o lodo em sacos deve-se proceder a um condicionamento com polímero orgânico com agitação em tanque que eleva o teor médio de sólidos de 1 a 2% para 5 a 10%.
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Desague:
Após o adensamento, é realizado o desaguamento na BD (Bolsa Desaguadora). A carga superficial em sólidos totais (ST) aplicada à bolsa pode variar perto de 7 kg ST/m² do qual se espera um escoamento médio de 70% do volume de água em 40 horas e uma torta com teor médio de 15% ST. Taxas de aplicação superficial de 10 kg ST/m² fazem o lodo atingir um teor de sólidos de 15 a 20% em 3 – 4 dias.
O processo de desague pode ser feito por gravidade ou em sacos pressurizados cada um com suas vantagens e desvantagens em termos de gasto de energia e rapidez de filtração/desague.
Filtração por Gravidade
Filtração Pressurizada
Operação manual
A remoção dos sacos pode ser feita em sacos pequenos de 0,5 x 0,5 m, por ex., que podem carregar até 50 kg de lodo e dispostos em caixas plásticas para completar a drenagem em pouco espaço.
O Processo de Secagem
A secagem é feita após enchimento ou drenagem os sacos são deixados na unidade de desidratação por 12 – 24 horas ficando com um conteúdo sólido entre 12 – 20% dependendo do tipo de lodo; após este período são removidos com empilhadeiras ou manualmente.
Os sacos podem ser secos também empilhados no ambiente externo e submetidos a uma maior secagem natural podendo resultar em conteúdo de sólidos superior a 50%.
Sacos e Big Bag´s
Para gerenciamento de lodo nos efluentes industriais, Estações de Tratamentos de Esgoto (ETE’s), Estações de Tratamentos de Água (ETA’s), lagoas assoreadas, etc., a Naturaltec oferece uma linha variada de sacos ou bolsas de desague para as mais variadas formas de proteção e preservação ambiental.
O Natural BAG, pode ser fornecido para o espaço e vazão de filtração necessária e os sacos podem ser pressurizados para drenagem forçada ou para funcionar por gravidade com uma pressurização mais branda.
- Panos resistentes e de elevada capacidade de desague;
- Apropriados para transporte manual ou mecanizado;
- Apropriados para desague por gravidade ou pressurizados;
- Conexão/boca aberta, flangeada ou sob pedido;
- Diversidade para drenagem vertical ou horizontal;
- Resistência a tração transversal e longitudinal;
- Resistência à radiação Ultravioleta.